CURVA-TE, POETA, ANTE O PASSADO


Curva-te, poeta, ante o passado,
os poetas e as obras que a ti antecederam!
Curva-te em respeito ao que outrora
foi criado com sentimento, engenho e arte!

Curva-te no respeito profano que aproxima
teu ser de outras criações humanas
que, muito embora sejam humanas,
pela arte aproximam-se de Deus!

Não te julgues suficiente em ti mesmo,
olhando com desconfiança ou tédio
as obras pelos anos consagradas.

Enleva-te e eleva-te nestas obras,
pois os poemas alheios são guias
e inspirações para todo poeta!

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