HOJE, AINDA QUENTE TEU LEITO DE MORTE


Hoje, ainda quente teu leito de morte,
sinto em meu peito, tão viva, a chama da dor.
Um vento a que chamam desespero,
atiça este fogo em minha alma infernizada.
Não há consolo,
porém, uma malquista experiência
sussurra-me ao ouvido que o vento acalmará,
que a chama cessará,
que dos dois restará,
desta, uma brasa,
daquele, uma brisa,
de ambos, juntos,
algo que definem por saudade.

Nenhum comentário: